Se eu te disser que eu não vou mais voltar (...)
Se eu te disser que eu não vou acordar
Redenção - Fresno [♪]'
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
"Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. (...) O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta" (...) Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição. Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário. Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. "
Stephen Kanitz
incentivo número 1 :D
Stephen Kanitz
incentivo número 1 :D
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Nada de Eu.
Está decretado, preciso de férias disso que chamam de Eu. Como pode um descompaço tão grande dentro de um corpo só? São tantos sentimentos ao mesmo tempo que eu dúvido que o mais racional dos seres se interesse em compreender. Compreensão que, por sinal, não faz o menor sentido quando se fala desta pessoa chamada, Eu. Porque afinal de contas, as ações, os desejos, os sonhos, as vontades e os devaneios apenas aumentam junto com os acessos de raiva, a impaciência, e Eu te pergunto, o que Eu posso fazer? Isso vai além de um complexo de reflexão interna, de um auto conhecimento, de saber mais ou menos sobre si, é como uma pausa, um segundo no nada, um ventilador só pra você no calor de 40° do Rio de Janeiro, a gente vai falar do que um Eu deveria fazer para se sentir melhor, um caso umbigocentrico de preocupação, afinal, Eu mereço. Eu merecia uma spa 5 estrelas com tudo pago, Eu merecia viagens por todo mundo, Eu merecia tanta, tanta coisa que as vezes nem Eu acredito. Eu entrei de férias! Enquanto isso, qualque dúvida pergunte a Mim, somos muito parecidos, a única diferença é que sei Me controlar. Espera, Me apresenta?!
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Já aconteceu com você? Uma vontade de falar absolutamente nada e tudo ao mesmo tempo? Quem sabe alguma coisa sobre alguma medida judicial ou simplesmente sobre um temporal. As palavras vão saindo, meio sem pé nem mão mas muita cabeça, um gasto excessivo de pensamentos insanos e inúteis que te levam a um deleite pessoal, com muito açúcar. Pensamentos desesperados, soltos e presos, sem nenhum significado concreto, como a própria dona. Talvez significasse alguma coisa se observados por um longo tempo, mas exigiria paciência e exigência demais para tal. Vamos então falar do vento, do tempo, do momento sem lamento. Quem sabe com rimas, com versos, com frases perdidas, desiludidas, desfocadas. Nada de forma, de norma. Para gastar idéias sem direção, talvez contra uma mão ou à favor dela. Falemos então do futuro, de um decorrido, de um copo d'água na cozinha, de um sorriso que não aconteceu, de uma felicidade de um segundo. Vamos lá, já deve ter acontecido com você. Qualquer um em plena sanidade inventada compartilha de um sentimento, nem que seja de outra intesidade. Ok, falemos da intensidade, da liberdade, da libertinagem sem riso jovenil, nada de amor febril ou hostil. Um papo quem sabe assim, pra descontrair e eu ir dormir, alguma coisa com gosto de hortelã. Hortelã que eu sonhei noite passada, junto com um casado de lã e uma varanda grande, mas eu não vou contar agora, pode ser intediante. Não sei mas, já aconteceu com você?
sábado, 10 de janeiro de 2009
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Montanha Russa
Olha você alí, parado, esperando um pouco, rezando, suplicando talvez, para que te tirem daquela monotonia, e para isso, não basta um incentivo interno, porque afinal, se fosse fácil assim, muita coisa já teria sido feita. Então, você ouve vozes, risadas, e acaba arriscando. Não dizem que a vida é feita de apostas? Então você aposta em sair daquela monotonia e vai, vai pra fila. Não uma fila qualquer, naquela fila tem tanta gente querendo a mesma coisa que você, os mesmos lugares que você, sentir a mesma coisa que você, e naquele corre-corre de quando se abrem os portões você disputa com mais alguns corpos o seu lugar. Como é estranho o ser humano, ali está você, esperando toda a emoção começar e o que acontece? Seu coração aperta, o estômago embrulha, as mãos gelam, os pés tremem, os olhos se fecham e você, sobe. Numa subida parecendo inacabável você se vê e naqueles segundos você pensa em tudo que fez, no que não fez, e porque você está ali. Os grandes pensadores não pensam o porque, pensam como, então, você melhora a pergunta: COMO eu me deixei chegar aqui? e você não acha respostas e antes de pedir mais alguma coisa que se esqueceu ao Todo Poderoso você cai. Cai. Cai. Cai. Parece que não vai acabar, você grita, as vezes chora, tem vontade de parar o tempo e sair daquele lugar, e antes de tudo você sobe de novo, e sua vida vira de cabeça pra baixo. Não uma vez, duas vezes, e o seu estomago dói mais, suas mãos apertam as barras de segurança como se fossem punhos de aço, parece que a sua vida depende apenas de você (e como se não dependesse) e de mais ninguém. Então você acostuma com as subidas, e descidas, e com tudo de pernas pro ar. E quando você começa a se divertir, ou achar que sabe tudo que vai acontecer, acaba. O carrinho para de novo, você sai, fica com aquele sorriso de sabichão no rosto, aquele sorriso de homem-mais-forte-do-mundo, suas mão doem, seu estomago também, mas ninguém precisa saber disso. E você se deixando levar por aquela adrenalina se deixa levar novamente por aquele entusiasmo, e não querendo se ver novamente na fila dos monotonizados, vai ao encontro daquela fila de lutadores pela felicidade. Você senta no lugar que escolheu, olha com aquele olhar pros orientadores, encara os novatos com ar de superioridade e sorriso maior ainda, e o que acontece? Quando começa a subir você se pergunta: COMO eu me deixei chegar aqui?
04/01/2009 - Beto Carrero World
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