domingo, 10 de maio de 2009

Daí eu sentei. Incrível como o sofá parecia mais confortável do que todos os outros dias. Tirei as sandálias, soltei o cabelo, meu cabelo não é dos mais amigáveis mas eu o soltei mesmo assim, mexi nele de um lado para o outro, recostei no sofá, respirei fundo, olhei em volta. Nisso, reparei que tinha que trocar a lâmpada do abajour, respirei fundo de novo, fechei os olhos. Silêncio. Silêncio. Silêncio. Levantei do sofá, fui andando até o rádio, coloquei o meu CD do Barão Vermelho no último volume, tirei a blusa, joguei em cima do sofá e fui lavar a louça. Quando eu estava chegando na cozinha a campainha tocou. Eu nem olhei pelo olho mágico e já fui abrindo a porta, dei de cara com a oitava maravilha do mundo, com uma camiseta preta, com uma barba por fazer e uma tatuagem no braço, me pedindo um copo d'água. Olhei todo o conjunto e me dei conta que eu estava só de sutiã, e quando me dei conta de novo estava beijando desesperadamente aquele cara. Era estranho demais, mas, sei lá, era bom! Ele me beijava enquanto desabotuava a minha calça jeans e naquele calor todo quando ele tirou meu sutiã meu pai entrou no meu apartamento. Acredita? Me pegou sem sutiã, com a calça jeans aberta, beijando um cara muito gato que eu não sei nem quem era. Enquanto o meu pai falava no meu ouvido e o cara se vestia a gente ouviu um barulhão no quarto. Eu acordei num susto. Olhei em volta, procurei o bonitão, meu pai, vi que ainda estava vestida. É, eu cochilei. Só isso. Levantei, fui até a janela ver a rua, prendi o cabelo e tudo voltou ao que era antes.

Um comentário:

Léo disse...

Agora eu dei trelas, é fóda acordar né Laninha?! OKAKOekoaekoaekokoKOkO, grande beijo Maria! Adoro você!