terça-feira, 12 de outubro de 2010

"Quase todos os espetáculos se resumem a "não precisava". Por mais que seja um caso, não precisa ser babaca, não precisa ser escroto."

www.tudopalhaco.blogspot.com

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Sem mais.

- Eu não sei como começar... ham, bom. Eu queria conversar com você...
- Pode falar!
- Vou direto ao ponto então. ...
- ...
- A gente nunca vai ser um casal?

(...)

- Amor,
- Hm...
- Lembra quando você me perguntou se a gente nunca ia ser um casal?
- Lembro, claro!
- Faz 1 ano hoje!
- Eu sei. Sabe uma coisa que você não sabe?
- Eu sabia que você ia ser meu desde a primeira vez que você sorriu pra mim!
- Convencida!

(..♥)

terça-feira, 6 de julho de 2010

Fácil é falar de amor.

O cabelo bem cortado, os olhos fixos em mim. Lá estava ele. Na minha barriga eram muito mais que borboletas. Meu sorriso bobo evidenciava a minha felicidade.
Fiz questão de chegar o mais perto dele possível. Me lembro dele segurando a minha mão, devagar. O perfume dele era inebriante. Senti a mão dele percorrendo as minhas costas.
Só me lembro de fechar os olhos e sentir os lábios dele nos meus.
Digo que não me importava onde eu estava ou que horas eram. Digo apenas que alguma coisa, dentro de mim, não queria sair dali.
Lembro do sorriso dele depois que nos beijamos. Um sorriso acolhedor. Arrisco-me a dizer, apaixonado.
Quando o abracei, senti o coração dele batendo, forte, acelerado. Por mim, o tempo parava ali.
Conversamos alguns poucos minutos, ele foi embora logo em seguida.
Enquanto eu o observava de longe, percebi que ele olhava pra mim, sorrindo. Me senti tão completa. Parecia que tudo que dizem sobre o amor recíproco era verdade. Quando me virei para ir embora ouvi a voz dele, me chamando. Me chamava como se tivesse esquecido alguma coisa importante.
Chegou perto de mim, me abraçou. A respiração dele me acalmava. Lembro exatamente do que ele disse:
Fica comigo para sempre?
Meu sorriso bobo tomou conta do meu rosto. E antes que eu pudesse responder...


Meus despertador tocou. Bom Dia, querida! A vida continua.
Enquanto isso, você continua beijando os caras da balada que te puxam pelo braço e te chamam de gostosa.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Queria que as coisas estivessem diferentes entre nós.
Queria querer saber o que você pensa. Se pensa em mim.
Queria sorrir ao ver o teu nome chamando no telefone. Suspirar sozinha lembrando do teu sorriso.
Sentir teu perfume na rua e me arrepiar.
Queria te pegar olhando pra mim. Te roubar um beijo.
Encostar minha mão na sua. Minha boca na sua. Encostar em você.
Pensar em você a maior parte do tempo. Dividir com você, seja o que fosse.
Queria sentir ciúmes de você. Ciúme bobo. Infantil.
Queria que você estivesse mais aqui. Estivesse aqui. Existisse.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

- Sabe do que eu sinto falta?
- Do que?
- De ter alguém pra amar.
- Desde quando você sente falta disso?
- Não sei. Só sei que sinto falta.
- Hum.

[...]

- Olha, uma estrela cadente! Faz um pedido!
- Fiz!
- O que você pediu?
- Que você me veja e pare de sentir falta.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Lovehot.

Como começou? Ele sorria quando passava por mim, acenava de longe assim que me tinha a vista. Depois percebi que em toda roda de amigos ele falava olhando para mim. Não me pergunte porque.
Um dia, eu estava vindo para casa e ele resolveu me acompanhar. Nós falamos tanto que pareceu que eu morava mais longe do que realmente é.
Percebi aos poucos que sentia falta dele na sala. Me peguei procurando ele muitas vezes só para dizer "Bom dia". Ou pelo menos era isso que eu achava. Quanta ingenuidade.
Depois de um tempo procurando, sorrindo, conversando, percebi que gostava de ficar perto dele, e do jeito que ele encostava em mim. E encostar mesmo, o simples ato de tocar as mãos já me deixava...leve.
Certa vez, ele me contou um caso de uma menina a qual ele estava se interessando, ou qualquer coisa do tipo. Lembro que fiquei com ódio dele. E da menina. E então percebi. Eu queria ele pra mim.
As coisas mudaram rapidamente entre nós, por minha causa. Eu olhava pra ele e via coisas que não via antes. Quando eu falava com ele eu me sentia mais doce. sabe, doce? então.
Até que um dia, numa dessa dele me levar em casa, roubei um beijo dele.
Bom, se foi bom? não sei, só sei que só quando ele me abraçou eu percebi que tinha feito uma coisa certa.
Se estamos juntos? Sim, estamos. E ainda me sinto doce quando ele fala comigo. Ao pé do ouvido. Ainda me sinto leve quando ele me toca. Seja lá onde for. E me sinto muito, muito satisfeita de ter beijado ele e ter ele pra mim. Em qualquer lugar.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Príncipe Estampado

Desmancha essa cara de galã de novela.
A gente não quer ninguém montado, ninguém ensaiado, ninguém coordenado.
A gente quer sorriso bobo, cantada barata, beijo roubado.
Do jeito que você vem não importa, o que importa é que venha, pontualmente.
Se importe com o perfume, com o toque, com o jeito de olhar.
Diga que estamos lindas, repare nas unhas feitas, no cabelo escovado, no batom novo.
Nem todo mundo te quer pra sempre, nem todo mundo te acha tão lindo, mesmo que você seja.
Onde fica a amizade? A simpatia? A educação de mãe?
Responda com carinho, sorria com amizade. Se quiser, ou não.
Pegue na mão, ofereça carona, mesmo que não queira dar.
Conquiste. Fãs, antes de tudo.
Beije com vontade, abrace com desejo. Sem mãos. E você compreende o que isso quer dizer.
Depois que se lembrar de tudo, me liga. E diz que achou um papel meio amassado, no canto da porta, com tudo isso escrito e o número do meu telefone. Me chame pra sair, se desculpe por qualquer coisa.
meu príncipe encantado me espera, estampado de galã com um Q de sem-caráter.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Semana que Foi.

Foi tão bom ver o sorriso dela me olhando. Sentei do lado dela, e parece que o céu estava dentro do meu coração. Ela pegou na minha mão, ficou me olhando com aquele olhar compadecido.
Eu senti que ela queria chorar, que não queria que fosse e que se fosse, que voltasse logo.
Eu não gosto quando ela faz isso, sabe, ficar jogando toda a responsabilidade de tudo para cima de mim? Você compreende?
Não houve muito diálogo. Ela ficou mais tempo me olhando e segurando as lágrimas.
Peguei a minha passagem de ônibus, me levantei. E senti novamente aquele punhal sendo cravado no meu cérebro. No meu peito não porque já me sinto anestesiada neste âmbito. Mas eu não posso me proibir de pensar nela aqui. Queria que cuidassem dela. Queria que as pessoas soubessem que ela é carente, como eu sei.
Ouvi a preparação para a saída do ônibus. Ela já não continha as lágrimas por mais que eu dissesse para não chorar que eu voltava logo, não adiantou.
- Você se cuida. Cuidado com as pessoas. Eu vou te ligar todos os dias. Não esquece nada.
- Pode deixar, mãe. Te amo.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Formal.

Nada de choro, de longas despedidas.
Vamos deixar bem claro que eu volto. Em breve.
Mas já que eu tenho que ir, deixo claro que vou ficar com saudade. Muita.
De cada um, de todos.
Agradeço aqui, agora, por tudo. Tudo mesmo.
Cada sorriso, cada abraço, cada olhar de carinho.
Cada vez que eu precisei e até as que eu não precisei. Ou achei que não precisasse.
Obrigada.
A gente se vê. Daqui a não muito tempo.
Mando notícias, prometo. Mesmo.
Amo vocês. Todos.

terça-feira, 30 de março de 2010

Mais que Despedida.

"Meu amor,
Não queria estar partindo assim"
Mentira! A quem eu estou enganando? A mim, claro! Vamos tentar novamente:

"Querida,
Espero não te magoar muito, mas as coisas tomaram caminhos diferentes"
Caminhos diferentes? É assim que eu vou explicar? OK, isso não está bom. Eu sei que eu vou magoá-la de qualquer forma. Mais uma vez:

"Coração,"
Coração? Eu devo estar ficando maluco! Me despedir do amor da minha vida com"Coração"? Tive uma idéia, colocando o nome dela eu fico mais imparcial, não fico? Fico!

"Minha S.
Não pense em motivos, em explicações. As coisas simplesmente aconteceram e eu tenho que ir. Não pense que é alguma coisa com você, o problema é comigo"
Isso, use a desculpa mais velha do universo, realmente vai funcionar. As coisas não estão ficando mais fáceis! Eu só quero deixar as coisas assim.

"Adeus. As coisas tinham que ser assim, não se culpe. Para Sempre Seu. M."
Que ela não me odeie.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Meia história.

Quando eu cheguei ela já estava lá, com aquele jeito imponente, um xícara de café saindo fumaça nas mãos e aquele olhar. Se você visse você saberia o que ela estava tentando me dizer. Ela queria dizer "você está errado! Você não presta! Você não vale a comida que come, o chão que pisa!", mas ela só disse "está atrasado!" e em um tom nada amigavel, eu posso te garantir.
Fiquei olhando pra ela por um tempo, uns longos cinco minutos, talvez mais, talvez menos, o que sei é que foram intermináveis. Ela passou a mão pelos cabelos, deu um gole na xícara de café e colocou novamente em cima da mesa. Percebi o tom de apreensão na voz dela, por um momento me senti o mais novo solteiro da cidade.
Ela começou com "A gente precisava mesmo conversar" e eu te juro, eu tentei prestar atenção no que ela falava, e tentava não rir daquela situação toda, mas, era tão mais forte que eu. A respeito do monólogo posso te dizer que ela falou coisas sobre minha falta de responsabilidade e comprometimento. Disse também algo do tipo "está vendo, você nunca ouve o que eu falo" e neste caso, admito, eu não ouço por muitas vezes, e que ela não saiba.
Mas sabe o que eu reparei? Reparei as unhas com esmalte descascando na ponta e eu sei que ela odeia quando isso acontece, a gente não havia se falado muito na última semana mas ela deveria estar sem tempo. Reparei no modo que ela balançava o pé de nervoso e ficava olhando para baixo, como se estivesse procurando as palavras certas. Percebi também que ela usava o cordão que eu dei para ela quando a gente fez um ano de namoro, e percebi que eu ri sozinho quando lembrei da situação.
Como terminou? Peguei a mão dela e disse tudo que te disse agora. Ela disse que odiava a blusa que eu estava usando e me fez prometer que nunca mais falaria do esmalte descascado, porque ela odeia. Achei justo. Me fez jurar mais comprometimento e responsabilidade. Também me fez prometer que prestaria mais atenção no que ela fala. Prometi, dei um beijo na mão dela. Ela me disse que estava atrasada, levantou, me deu um beijo. No rosto.
Respirei fundo e corri atrás dela, depois de mais de dois anos juntos e depois de uma quase reconciliação ela me da um beijo no rosto? Corri atrás dela e a encontrei no ponto do ônibus. Agarrei ela pela cintura e a beijei. Beijo de filme mesmo, até me orgulho da situação. Quando terminei de beija-la ela sorria, estava com o rosto corado. Perguntei o que ela estava pensando e ela disse: É muito bom ser apaixonada por um idiota.
Se me incomodei com isso? Cada um tem a história de amor que procura, a minha história? Estamos muito bem, obrigado.

segunda-feira, 22 de março de 2010

On.

E depois de longas Férias, volto eu!
Antes de tudo, deixe comunicar aos meus amigos que compartilharam comigo de longos momentos de tortura e tristeza e apreensão, que depois de dois longos anos, a escritora deste blog agora é UNIVERSITÁRIA! Exatamente!
Um Salve a futura Economista formada pela Universidade Federal Fluminense! Você deve estar se perguntando agora: Economia? Mas o que aconteceu com a Publicidade? Isso eu respondo depois, eu prometo : )
por hora, informo que os posts voltam com força total e o blog com uma cara nova!
Um beijo pra quem fica :*

sexta-feira, 12 de março de 2010

domingo, 31 de janeiro de 2010

sábado, 30 de janeiro de 2010

Começou o Verão.

Arraial do Cabo - RJ - janeiro 2010

Malas prontas. Vamos lá!
Algumas horas no carro,
nada muito raro.
É a praia, olha lá!

Cama no quarto, cama na sala. Lorraine vai dormir do meu lado.
Quem vai comprar pão? Mariana!
Café da manhã ao meio dia, almoço as quatro, janta nem se fala.
Hamburguer de novo não.

Protetor, bloqueador, guarda-sol, esqueci alguma coisa? Pega o guarda-sol, Levi!
Enquanto os dias passam e a gente se queima a amizade aumenta. Rafael, Rafaé-el...
Ri mais, extravasa.
Fala o que devia, o que não devia, argumenta, complementa, comenta, inventa.

Mãe, manda mais dinheiro, o meu acabou.
Esquece vestibular, eu vim descansar. - Daybes de novo? O que mudou agora?
Lavei os copos agora, quem usou?
Tem areia no meu cabelo ainda, cansei de lavar.

Ligaram de novo, a gente volta antes do esperado.
Olha o mar daqui de cima, me lembra o infinito.
Não esquece a máquina, eu quero ser fotografado!
Hey, eu não sou surda, chega de grito! , Matheus.

Só mais um mergulho antes da gente ir embora.
Não esqueci nada, esqueci?
Não me esquece hein e tsc, me da mais um abraço agora.
Mãe, cheguei! É eu sei, to preta e nem ardi!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Adeus ano velho
Feliz ano novo.
Que tudo se realize no ano que vai nascer.
Muito dinheiro no bolso,
saúde pra dar e vender. ♪